quinta-feira, 14 de outubro de 2010
PONTO DE PARTIDA
Andando pela rua em um dia típico de trabalho, vejo um ônibus parado no ponto, pessoas desembarcando e embarcando. Até ai tudo normal. Mas algo me chamou muito a atenção. O motorista desse ônibus não estava aonde acostumamos vê-lo, sentado em sua poltrona esperando toda a movimentação para dar continuidade a viajem, ele estava em pé trocando a placa que dizia o destino que esse ônibus iria chegar.
Vendo a cena do motorista trocando a placa, pensei: "caso ele sem perceber coloque um outro destino, todos que entrarão nesse ônibus chegarão no destino errado, já que na cabeça do motorista ele tinha colocado o certo, e as pessoas que ali entrarão apenas seguiram a informação daquela singela placa, mas que significa muito".
Resolvi jogar todo o contexto para o mundo dos negócios ou até mesmo na vida pessoal.
No caso do ônibus a placa poderia estar errada e o motorista levar todos aqueles passageiros para um destino no qual eles não pretendiam ir. Neste caso, bastavasse olhar o caminho em que o ônibus estar percorrendo para poder corrigir o erro o quanto antes. Já no mundo dos negócios ou na vida pessoal, nós é quem escolhemos o caminho em que iremos percorrer, seja ele o certo ou o errado. Mas para não chegarmos até o final do destino errado, no meio do caminho devemos encontrar medidas corretas para "pularmos fora do ônibus".
Ou seja, temos o livre arbítrio para escolhermos as nossas decisões e deixar chegar aonde nós queremos. Basta ter atenção para encontrarmos a melhor maneira para alcançarmos os nossos objetivos.
Lucas Moreira
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
ARRISCAR COM OLHAR DIFERENTE
Achei muito interessante e valioso um texto que li de Sêneca.
Dele pude tirar como lição de que estamos propensos a correr vários riscos, porém, devemos vê-los com olhar diferente. Afinal, a vida é uma incógnita, não sabemos o que iremos encontrar no futuro próximo. Se não arriscarmos, continuaremos no mesmo lugar sem saber o que nos espera.
Leia e reflita:
Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de envolver-se.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de decepcionar-se.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é nada arriscar.
Há pessoas que não correm riscos, nada fazem, nada têm e nada são.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas nada conseguem, nada sentem, nada mudam e não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, viram escravas e se privam da liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
(Sêneca)
Lucas Moreira
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