terça-feira, 6 de maio de 2014

NEGÓCIO DISCIPLINAR

Imagino como poderia ter sido diferente as histórias de vários empresários, caso existisse, no Brasil, uma matéria relacionada ao mundo dos negócios. Que poderia se chamar Empreendedorismo, Negócio ou, até mesmo, Administração. Por que não?

Afinal, administrar está além das empresas. Uma singela casa, deve ser bem administrada e gerida.

Digo que negócio, administração, empreendedorismo, seja lá qual for o nome dessa tal matéria, deve ser inserido no contexto escolar. Qualquer lugar que requer um controle maior, tem que ser bem administrado. Volto a dar exemplo da casa. Ela tem que ter receita, ela tem contas à pagar, tem despesas e imprevistos. Ou seja, a falta de controle, pode levar a família, ou até mesmo uma pessoa sozinha, a se endividar e se enrolar. O mesmo acontece com o seu emprego, com o seu carro, com o seu animal e, claro, com a empresa.

Nada adianta um estudante ou um recém-formado, ter estudado pilhas e mais pilhas de livros. Ao sair para o mercado, seja procurando emprego ou querendo montar o próprio negócio, esse camarada vai encontrar inúmeras dificuldades. Fato, e indispensável. Mas pode ser minimizado. Simples palavreados do cotidiano mercadológico deixará o caboclo pensando: "onde estou?", "estou fazendo certo?", "esse é o meu mundo?".

As escolas, digo escolas, mas que vale também para as faculdades, tem que preparar os seu alunos. Ensinar Matemática, Física, História, Biologia, Química, Português, entre outras matérias, é fundamental e essencial para formar a base do brasileiro. Mas a base não é nada sem as colunas, assim como as colunas não são nada sem a parte superior. Por isso, as escolas devem formar os alunos para a vida, para a concorrência de trabalho e mercado. Educar para construírem as colunas.

E é por isso que acredito numa matéria falando de negócios. 

Nada mais desafiador do que negócios, empreendedorismo. É exatamente aonde as pessoas colocam toda a sua criatividade, tudo aquilo que está dentro da sua cabeça, para poder inovar, reinventar, para fazer diferente. É onde as pessoas realmente tem sangue nos olhos - como dizemos no cotidiano do mercado. (Está aí uma palavra que talvez um iniciante se assuste)

Como disse no início, que talvez o empresário teria sua história diferente caso tivesse uma matéria voltada para o mundo dos negócios. Mas não, não só os empresários. Imagine um engenheiro, médico, dentista, advogado tendo uma matéria falando de planejamento, lucro, imposto e demais assuntos. Esses profissionais, estariam no mercado de trabalho com outro olhar. Sem contar que os mesmos podem ter o seu próprio negócio. Uma clínica, um escritório de advocacia, uma construtora. Enfim.

Seja lá o que for montar, seja lá onde for trabalhar, seja lá o nome da matéria. Tenho certeza que todas as histórias seriam mais brilhantes. Mas ainda acredito no "negócio".

Lucas Moreira

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